Agentes penitenciários conseguiram impedir nesta quinta-feira 31/05 que presos recebessem droga em suas celas no presídio de Conselheiro Lafaiete. Desta vez a tentativa de enviar droga para os detentos veio via Sedex.
Como é de praxe, agentes revistavam as encomendas destinadas aos presos que chegam via Correios. Em uma caixa de Sedex, eles encontraram biscoitos, papel higiênico e desodorante. Até aí nada demais já que os detentos tem direito a receber este tipo de produto.
Porém, com experiência, ao manusear um vidro de desodorante tipo roll-on, um dos agentes percebeu algo diferente.
Numa inspeção mais atenta, foi descoberto algo errado no conteúdo da embalagem do desodorante. Quando a embalagem foi
desfeita pelos agentes foi descoberto que no fundo tinha um pequeno tablete de maconha prensada.
Na sequência os agentes descobriram que em outras duas caixas a situação era a mesma.
Maconha estava dentro das embalagens de desodorante
De BH para Lafaiete
As três caixas de Sedex foram postadas do centro de Belo Horizonte e tinham como destinatários os presos Elias (Ouro Branco), Jaderson (Lafaiete) e Wallace (Lafaiete).
Pela caligrafia é possível perceber que todas as caixas foram postadas por uma mesma pessoa, porém com nomes diferentes. Agentes acreditam que estes nomes de remetentes sejam falsos. Os presos cujos nomes estavam como destinatários da droga negaram saber do fato e disseram não conhecer os remetentes
De Congonhas também
Como se não bastassem as três caixas de Sedex contendo maconha originada de Belo Horizonte, uma quarta caixa também com as mesmas características e produtos (inclusive o vidro de desodorante com maconha no fundo) também foi interceptada pelos agentes penitenciários no presídio de Lafaiete. A diferença é que esta quarta caixa foi postada em uma agência dos Correios de Congonhas.
De acordo com o inspetor Paulo Borges a tentativa de enviar drogas e outros produtos proibidos para dentro do presídio é uma prática comum. “Isso sempre existiu e não vai parar. Sempre que descobrimos alguma maneira de impedir esta prática, eles inventam outra”, afirmou.
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