Notícia Publicada no Super Notícia em 24/04/2012 ás 00h00
Denúncias de boicotes
Com medo de demissão, agentes estariam ajudando presos a escaparem
Prestes a ter o contrato de trabalho vencido com o Estado, alguns agentes penitenciários temporários estariam boicotando o sistema prisional de Minas, facilitando fugas de detentos como forma de retaliação pelo futuro incerto. Em apenas dez dias, foram pelo menos cinco ocorrências nos presídios, no período entre 8 e 18 de abril. "Os agentes estão com medo de ser mandados embora e estão aceitando corrupção, deixando entrar celulares e armas", denunciou um funcionário que pediu para não ser identificado.
A fonte informou à reportagem que um dos exemplos do boicote foi a apreensão na semana passada de 12 celulares, na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana, uma das unidades que têm o sistema de segurança mais eficaz, como o body scan - que permite visualizar até mesmo drogas ingeridas. A possibilidade de facilitação por parte dos agentes na entrada dos aparelhos é investigada pela Corregedoria da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds). A apreensão dos celulares foi confirmada pela Seds, mas o órgão informou desconhecer o boicote.
A partir de junho deste ano, começam a vencer os contratos de 12.232 mil agentes, que podem ser renovados por apenas mais três anos. Além da falta de estabilidade, os temporários reclamam de não possuírem os mesmos direitos que os concursados, como a aposentadoria pelo Estado após 30 anos de trabalho e o plano de carreira. Hoje, o número de funcionários contratados é quatro vezes maior do que o de agentes efetivos, que são 3.062. O último concurso realizado pela Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) foi em 2007, quando apenas 1.250 agentes foram contratados.
Notícia Publicada no OTEMPOonline em 24/04/2012 ás - 13h55
Vistoria na penitenciária Nelson Hungria descobre 173 chips e 18 celulares em carregamento de pão na penitenciária Nelson Hungria
OTEMPOonline
Depois da denúncia de que estaria havendo um boicote dos agentes penitenciários às buscas e revistas de detentos e visitantes publicada nesta terça-feira (24) em OTEMPO, a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) impediu a entrada de chips e telefones celures no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH. Durante uma ação de inteligência, foram descobertos 173 chips e 18 celulares dentro da Kombi que faria a entrega do carregamento de pão à unidade presiional, conforme a Seds.
Havia a suspeita de que havia materiais ilícitos em uma Kombi da empresa terceirizada que entregaria os pães na unidade, após a revista do veículo, foram encontrados os chips e os celulares no motor da Kombi.
De acordo com a Seds, a empresa foi notificada pela Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi). O Complexo Penitenciário Nelson Hungria também abriu procedimento interno para apurar as circunstâncias do ocorrido e o envolvimento de algum funcionário no recebimento deste material.
Um agente denunciou ao jornal OTEMPO que muitos profissionais estariam boicotando o sistema prisional de Minas, facilitando fugas de detentos como forma de retaliação pelo futuro incerto. Em apenas dez dias, entre o período de 8 a 18 de abril, foram pelo menos cinco ocorrências em presídios do Estado.
Notícia Publicada no HD - 24/04/2012 - 18:13
"Kombi-padaria" levava chips e celulares para cadeia
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