BLOG DO CORLEONE

Camisas da Polícia Penal

domingo, 28 de novembro de 2010

POLÍCIA PENAL NA GLOBO NEWS:Polícia Penal se destaca em crise no Rio.

Prisões são 'calcanhar de Aquiles' da segurança no Brasil, diz jurista
Com os recentes ataques criminosos no Rio de Janeiro, traficantes presos na penitenciária federal de Catanduvas (PR), acusados de envolvimento com os episódios de violência, poderão ser transferidos para outros presídios de segurança máxima.
O jurista e ex-secretário nacional Antidrogas Wálter Maierovitch considera, no entanto, que esta medida só seria eficaz se o Brasil tornasse o seu regime penitenciário mais rígido.
"Se houvesse o isolamento (dos líderes criminosos), seria perfeito (transferir pra prisões federais). Mas isso requer um tipo de disciplina que não temos", afirmou Maierovitch à BBC Brasil.
O jurista considera as prisões como o "calcanhar de Aquiles" do sistema de segurança pública. "Enquanto tiver entropia e indisciplina, teremos o crime organizado comandando os presídios", diz.
Maierovitch defende o sistema adotado em 1982 pela Itália, que mudou seu código penitenciário para isolar os líderes da máfia e diferenciar esta organização dos demais grupos criminosos - caminho seguido, segundo ele, por outros países, como Alemanha e França.
De acordo com o jurista, a rigidez da Itália com os mafiosos presos é total, onde as visitas pessoais são monitoradas, sem intimidade, e os detentos podem se reunir com outras pessoas por meio de videoconferência. Já a comunicação com os advogados é feita por envelopes mediados pela administração prisional.
"Na Itália, a relação (entre preso e advogado) é efetivamente profissional. Não é como aqui, onde o sujeito está inscrito na Ordem (dos Advogados do Brasil) e é um bandido", diz o jurista. "No Brasil, se tem muita facilidade. Imagine um preso passar um bilhete para o advogado e ele se prestar a isso."
O juiz-corregedor do presídio federal de Catanduvas (PR), Nivaldo Brunoni, disse ao jornal Folha de S.Paulo que "há indícios" de que a ordem para os ataques no Rio saíram de dentro da penitenciária, por meio de bilhetes entregues por traficantes presos a visitantes durante visitas íntimas.
POLÍCIA PENAL.
Maierovitch também defende para o Brasil a criação de uma polícia penitenciária, que seja "técnica, especializada e sofisticada", dispondo de um serviço de inteligência.
Para o jurista, somente a criação de uma polícia penitenciária eficiente poderia avaliar com segurança se um preso se desvinculou de sua organização criminosa - o que seria, segundo ele, a condição para diminuir a rigidez da sua pena.
O sistema italiano, afirma Maierovitch, determina que, quando um mafioso preso pede para sair do sistema de segurança máxima, a polícia penitenciária e o Ministério Público Antimáfia devem dar pareceres sobre a sua suposta desvinculação da organização criminosa.
"No Brasil, esse pessoal não está desassociado e tem todas as facilidades e regalias", diz o jurista. "Sou contra visitas íntimas na hipótese de não ocorrer a desassociação. Como não tem polícia penitenciária, não se sabe quando o sujeito se desassocia."POLICIA PENAL NA GLOBO NEWS.
Prisões são 'calcanhar de Aquiles' da segurança no Brasil, diz jurista
Com os recentes ataques criminosos no Rio de Janeiro, traficantes presos na penitenciária federal de Catanduvas (PR), acusados de envolvimento com os episódios de violência, poderão ser transferidos para outros presídios de segurança máxima.
O jurista e ex-secretário nacional Antidrogas Wálter Maierovitch considera, no entanto, que esta medida só seria eficaz se o Brasil tornasse o seu regime penitenciário mais rígido.
"Se houvesse o isolamento (dos líderes criminosos), seria perfeito (transferir pra prisões federais). Mas isso requer um tipo de disciplina que não temos", afirmou Maierovitch à BBC Brasil.
O jurista considera as prisões como o "calcanhar de Aquiles" do sistema de segurança pública. "Enquanto tiver entropia e indisciplina, teremos o crime organizado comandando os presídios", diz.
Maierovitch defende o sistema adotado em 1982 pela Itália, que mudou seu código penitenciário para isolar os líderes da máfia e diferenciar esta organização dos demais grupos criminosos - caminho seguido, segundo ele, por outros países, como Alemanha e França.
De acordo com o jurista, a rigidez da Itália com os mafiosos presos é total, onde as visitas pessoais são monitoradas, sem intimidade, e os detentos podem se reunir com outras pessoas por meio de videoconferência. Já a comunicação com os advogados é feita por envelopes mediados pela administração prisional.
"Na Itália, a relação (entre preso e advogado) é efetivamente profissional. Não é como aqui, onde o sujeito está inscrito na Ordem (dos Advogados do Brasil) e é um bandido", diz o jurista. "No Brasil, se tem muita facilidade. Imagine um preso passar um bilhete para o advogado e ele se prestar a isso."
O juiz-corregedor do presídio federal de Catanduvas (PR), Nivaldo Brunoni, disse ao jornal Folha de S.Paulo que "há indícios" de que a ordem para os ataques no Rio saíram de dentro da penitenciária, por meio de bilhetes entregues por traficantes presos a visitantes durante visitas íntimas.
POLÍCIA PENAL.
Maierovitch também defende para o Brasil a criação de uma polícia penitenciária, que seja "técnica, especializada e sofisticada", dispondo de um serviço de inteligência.
Para o jurista, somente a criação de uma polícia penitenciária eficiente poderia avaliar com segurança se um preso se desvinculou de sua organização criminosa - o que seria, segundo ele, a condição para diminuir a rigidez da sua pena.
O sistema italiano, afirma Maierovitch, determina que, quando um mafioso preso pede para sair do sistema de segurança máxima, a polícia penitenciária e o Ministério Público Antimáfia devem dar pareceres sobre a sua suposta desvinculação da organização criminosa.
"No Brasil, esse pessoal não está desassociado e tem todas as facilidades e regalias", diz o jurista. "Sou contra visitas íntimas na hipótese de não ocorrer a desassociação. Como não tem polícia penal, não se sabe quando o sujeito se desassocia."
GLOBO NEWS DEBATE POLÍCIA PENAL!!!
Acaba de passar na Globo News um programa que entrevistou três especialistas na àrea de segurança. O maior destaque foi do Juiz Federal Walter Ortnoiz que fez uma inteligente e profunda comparação do Sistema que deu certo e o Sistema Brasileiro. Ele fez referência ao sistema Italiano e a criação Urgente da Polícia Penitenciária no Brasil. Se estendendo neste assunto por 20 minutos desta vez sem cortes ou interrupções. Destacando no final da entrevista que o ponto chave da virada contra a criminalidade seria a criação desta nova polícia (polícia penitenciária).
Particularmente vejo está oportunidade como ímpar, seria a hora de nossas lideranças se reunirem com o líder do governo e seus alidados e debater os fatos.
Polícia Penal já!!!
Segue abaixo o link da matéria, PRINCIPALMENTE O SEGUNDO VÍDEO!!!:
http://globonews.globo.com/Jornalismo/GN/0,,MUL1632806-17665,00-WILLIAM+WAACK+FALA+SOBRE+O+APOIO+POPULAR+AS+ACOES+POLICIAIS.html

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