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O número de mortos foi confirmado pela Sejuc e a rebelião tem relação com o massacre em Manaus
Por Raisa Carvalho e Cyneida Correia
Logo após o massacre no complexo penitenciário Anísio Jobim do Amazonas, a capital de Roraima, Boa Vista, registra 33 mortos na Penitenciária Agrícola de Boa Vista (Pamc).
O número foi confirmado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc) em nota, que informou que Agentes do Bope (Batalhão de Operações especiais da Polícia Militar) estão no local para conter a situação.
A maioria das vítimas foi decapitada, teve o coração arrancado ou foi desmembrada. Os corpos foram jogados em um corredor que dá acesso as alas.
Todos os mortos seriam integrantes da facção Primeiro Comando da Capital, que domina cerca de 90% do presídio em Roraima.
Os detentos quebraram os cadeados e invadiram a Ala 5, cozinha e cadeião onde ficavam os presos de menor periculosidade.
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De acordo com informações de agentes penitenciários, não houve fugas.
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De acordo com informações de agentes penitenciários, não houve fugas.
Policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e agentes penitenciários do Grupo de Intervenção Tática (GIT) entraram na unidade, que hoje abriga 1.200 presos, o dobro da capacidade.
Na manhã desta sexta-feira, 05, equipes do Instituto Médico Legal (IML) foram à penitenciária para fazer a remoção dos corpos.
Esse é o terceiro maior massacre em presídios, em número de mortes, na história do Brasil, atrás apenas do ocorrido no Carandiru, em São Paulo, em 1992, quando 111 presos foram mortos e de Manaus onde foram mortos 60 presos esta semana.
Este também é o segundo caso registrado em Roraima onde a briga de facções deixa mortos. Em outubro de 2016, 10 presos foram mortos na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (Pamc).
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