Carlos Vítolo
Jornalista/Assessor de Imprensa do Sindasp-SP
imprensa@sindasp.org.br
® © (Direitos reservados. A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura do jornalista e do Sindasp-SP, mediante penas da lei.)
A greve geral dos agentes de segurança penitenciária (ASP) do Estado de São Paulo teve início a partir da 0h desta segunda-feira (20).
A paralisação foi decretada pela categoria, após 23 assembleias gerais convocadas pelo Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo (Sindasp-SP).
O movimento é uma retomada da greve geral de 2014, realizada entre os dias 10 e 26 de março, tendo em vista que o governo não cumpriu por completo o acordo firmado naquela oportunidade.
Conforme ficou acordado, e registrado em ata, o governo deveria ter arquivado todos os Processos Administrativos Disciplinares (PADs) contra os agentes penitenciários que participaram daquela paralisação e criado o Bônus de Resultado Penitenciário (BRP), a ser concedido anualmente aos servidores.
No entanto, após um ano e quatro meses do acordo firmado no Palácio dos Bandeirantes, 32 agentes penitenciários ainda são vítimas de processo administrativo e correm o risco de serem exonerados. A categoria também não recebeu nenhuma proposta concreta de criação do bônus.
De acordo com a decisão das assembleias, a greve somente será suspensa se o governo arquivar todos os PADs e apresentar uma definição sobre a concessão do bônus anual.
No mês passado, diretores do Sindasp-SP estiveram reunidos com o secretário de Estado da Administração Penitenciária, Lourival Gomes, e com os coordenadores das unidades prisionais das diversas regiões do Estado, para tratar do cumprimento do acordo por parte do governo, mas não houve sucesso nas negociações.
De acordo com o presidente do Sindasp-SP, Daniel Grandolfo, durante a reunião o secretário disse que está analisando os processos caso a caso e todos estão em seu gabinete, mas não estão arquivados. “O secretário não deu nenhuma definição, disse apenas que ainda estão em análise”, disse Grandolfo.
A greve da categoria é por tempo indeterminado deverá atingir os cerca de 35 mil agentes penitenciários nas 163 unidades prisionais do Estado. Confira abaixo o pronunciamento do presidente do Sindasp-SP e o que funciona e o que não funciona nas unidades prisionais durante o período de greve:
65% das unidades prisionais paralisam atividades no primeiro dia de greve
Carlos Vítolo
Jornalista/Assessor de Imprensa do Sindasp-SP
imprensa@sindasp.org.br
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No primeiro dia de greve geral dos agentes de segurança penitenciária (ASP) do Estado de São Paulo, das 163 unidades prisionais, 106 paralisaram as atividades e, dos 35 mil servidores, 22.750 mil aderiram ao movimento, o que totaliza 65%.
A paralisação teve início a partir da 0h desta segunda-feira (20). O movimento é uma retomada da greve geral de março de 2014, já que o governo não cumpriu por completo o acordo firmado no Palácio dos Bandeirantes naquela oportunidade.
O acordo, registrado em ata, destacava que o governo deveria arquivar todos os Processos Administrativos Disciplinares (PADs) contra os agentes penitenciários que participaram daquela paralisação. O documento também apontava que seria criado o Bônus de Resultado Penitenciário (BRP), a ser concedido anualmente aos servidores.
Após um ano e quatro meses do acordo firmado, 32 agentes penitenciários ainda são vítimas de processo administrativo e correm o risco de serem exonerados. Além disso, a categoria não recebeu nenhuma proposta concreta de criação do bônus.
A greve foi decretada após a realização de 23 assembleias gerais convocadas pelo Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo (Sindasp-SP). Segundo a decisão das assembleias, a greve somente será suspensa se o governo arquivar todos os PADs e apresentar uma definição sobre a concessão do bônus anual.
A categoria também pede que o governo conceda os índices inflacionários na pauta reivindicações 2015, em torno de 7%, e cobra do governo uma postura sobre a superlotação nas unidades prisionais.
MAIS:
NOTA À IMPRENSA: Por meio do secretário Lourival Gomes, governo tenta desestabilizar movimento grevista dos agentes penitenciários.
Numa tentativa de desestabilizar o movimento de greve dos agentes de segurança penitenciária (ASP), o governo do Estado, por meio da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), enviou nota à imprensa, diminuindo a adesão ao movimento.
O Sindasp-SP teve acesso à nota assinada pela Assessoria de Imprensa da SAP e lamenta as informações divulgadas para os meios de comunicação e que não correspondem à realidade dos fatos.
Numa tentativa frustrada, a nota da SAP tentou apenas desestabilizar a greve dos agentes penitenciários e diminuir a cobrança, mais do que justa, de que o governo cumpra, por completo, o acordo firmado durante a greve de março do ano passado.
No acordo, registrado em ata, o governo deveria arquivar todos os Processos Administrativos Disciplinares (PADs) contra os agentes penitenciários que participaram daquela paralisação. Também faz parte do acordo a criação do Bônus de Resultado Penitenciário (BRP), que deveria ser concedido anualmente aos servidores.
O Sindasp-SP ressalta que, após um ano e quatro meses (março 2014 / julho 2015), nenhum dos dois itens acima foram cumpridos pelo governo. O Sindasp-SP lamenta que apenas a instituição cumpriu a palavra e decretou o final da greve em março do ano passado, e ainda espera que o governo também cumpra sua parte do acordo e arquive todos os processos administrativos contra servidores que exerceram o direto de greve.
Por fim, a nota da SAP, sem qualquer critério de apuração, inventa dados e aponta que apenas 16 das 163 unidades prisionais aderiram ao movimento. Obviamente que se trata de um factoide, pois quem acompanhou as reportagens em toda a mídia, notou claramente que o movimento grevista foi muito além da tentativa fracassada da SAP de menosprezar a luta da categoria.
Assim, oficialmente, no primeiro dia de greve geral da categoria, das 163 unidades prisionais, 106 paralisaram as atividades e, dos 35 mil servidores, 22.750 mil aderiram ao movimento, o que totaliza 65%. A greve da categoria é por tempo indeterminado.
Presidente do Sindasp-SP, Daniel Grandolfo
Diretoria Executiva
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Assessoria de Imprensa
FONTE:http://sindasp.org.br/
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