Nessa quinta secretário admitiu déficit no caixa; equipe se reuniu com governador Fernando Pimentel
PUBLICADO EM 03/01/15 - 04h00
O governo de Minas Gerais admitiu nesta sexta ter dificuldades e estar fazendo “todos os esforços” para pagar os salários de dezembro dos servidores do Estado na próxima semana, como previsto. Como mostrou O TEMPO nesta sexta, o novo secretário de Planejamento, Helvécio Magalhães, disse que o caixa da gestão estadual tem, neste momento, R$ 700 milhões, e para, arcar com a folha de pagamento deste mês, seriam necessários, pelo menos, R$ 2 bilhões.
“A propósito do pagamento dos salários dos servidores públicos do Estado, as secretarias de Fazenda e de Planejamento e Gestão estão realizando todos os esforços para que o depósito seja realizado na data prevista”, informou o governo por meio de nota.
A reportagem procurou a assessoria da atual gestão para saber se a informação de Magalhães estava, portanto, sendo confirmada pela nota, mas a resposta que obteve foi a de que dependeria da “interpretação” que seria dada ao texto.
A administração anterior se manifestou e garantiu que os recursos para o pagamento dos salários dos funcionários estão garantidos. “A atual gestão conta com recursos no valor de R$ 3,98 bilhões, sendo R$ 2.236.170.926,03 de livre utilização, valor suficiente para quitar a folha do funcionalismo de dezembro, a ser paga em janeiro, no quinto dia útil, como tradicionalmente foi feito desde de 2003”, diz a nota.
Encontro. A primeira reunião do governador Fernando Pimentel (PT) com o secretariado realizada nesta sexta na Cidade Administrativa foi em clima de mistério. Durante aproximadamente duas horas, secretários e dirigentes de autarquias ouviram diretrizes do petista, e todos foram orientados a não dar declarações para jornalistas sobre o teor da reunião.
Um secretário afirmou que Pimentel expôs de forma objetiva a situação do Estado, mas as informações, por enquanto, são muito preliminares. A linha do novo governador é de enfrentar problemas, “arrumar a casa”.
Outro secretário disse que a intenção do encontro foi esboçar a dimensão do desafio de colocar o Estado em ordem. “A reunião foi muito objetiva”, completou um integrante do primeiro escalão. “Foi um primeiro momento para ajustar as linhas básicas do governo”, limitou-se a dizer um secretário.
Repórteres, fotógrafos e cinegrafistas foram convidados a se retirar do quarto andar do Palácio Tiradentes, na Cidade Administrativa, para não abordarem os participantes da reunião, que deixaram o local às 13h.
Novos nomes
Nomeações. Depois de divulgar a lista de secretários e chefes de autarquias e empresas públicas do Estado em sua gestão, o governador Fernando Pimentel divulgou nesta sexta novos nomes de sua equipe.
Subsecretário de Comunicação Social. Ronald Freitas
Advogado Geral do Estado. Onofre Alves Batista Júnior
Comandante geral da Polícia Militar. Coronel Marco Antônio Badaró Bianchini
Comandante geral do Corpo de Bombeiros. Coronel Luiz Henrique Gualberto Moreira
Chefe do Estado-Maior da Polícia Militar. Coronel Marco Antônio Bicalho
Chefe do Gabinete Militar do Governador. Coronel Helbert Figueiró
Nomeações. Depois de divulgar a lista de secretários e chefes de autarquias e empresas públicas do Estado em sua gestão, o governador Fernando Pimentel divulgou nesta sexta novos nomes de sua equipe.
Subsecretário de Comunicação Social. Ronald Freitas
Advogado Geral do Estado. Onofre Alves Batista Júnior
Comandante geral da Polícia Militar. Coronel Marco Antônio Badaró Bianchini
Comandante geral do Corpo de Bombeiros. Coronel Luiz Henrique Gualberto Moreira
Chefe do Estado-Maior da Polícia Militar. Coronel Marco Antônio Bicalho
Chefe do Gabinete Militar do Governador. Coronel Helbert Figueiró
Nota
A nota do antigo governo informando que o caixa é suficiente para arcar com a folha de pagamento dos servidores do Executivo foi assinada pela ex-secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, e pelo ex-secretário de Estado da Fazenda,
Leonardo Colombini.
A nota do antigo governo informando que o caixa é suficiente para arcar com a folha de pagamento dos servidores do Executivo foi assinada pela ex-secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, e pelo ex-secretário de Estado da Fazenda,
Leonardo Colombini.
Balanço
O coordenador do governo na bancada federal, deputado Gabriel Guimarães, participou da reunião. Em nota, a atual gestão informou que o governador apresentou as diretrizes para os próximos 90 dias. “Neste período será feito o balanço da atual situação do Estado.”
O coordenador do governo na bancada federal, deputado Gabriel Guimarães, participou da reunião. Em nota, a atual gestão informou que o governador apresentou as diretrizes para os próximos 90 dias. “Neste período será feito o balanço da atual situação do Estado.”
FONTE:http://www.otempo.com.br/capa/pol%C3%ADtica/novo-governo-fala-em-esfor%C3%A7os-para-conseguir-pagar-sal%C3%A1rios-1.968289
MENSAGEM DO DEPUTADO CABO JÚLIO SOBRE O PAGAMENTO.
Bom dia amigos. Embora esteja fazendo uma obrinha em casa e tirando alguns dias fora do trabalho, peço licença aos amigos para algumas considerações:
1 - A folha do funcionalismo é de quase 2 bilhões de reais, esse dinheiro é o resultado da arrecadação do mês anterior onde a folha é paga até o 5 dia útil subsequente;
2 - O governo que saiu optou em pagar fornecedores e fazer aditivos de contratos e deixou no dia 31/12 apenas 200 milhões para que o governo que entrar se virar para "arrumar" 1 bilhão e oitocentos milhões em uma semana e quitar a folha. Vamos nos virar e pagar;
3 - Quanto ao aumento salarial, ele foi conquistado e não dado de bom grado pelo governo do PDSB. Ele custou em mobilização, R$ 511 mil reais gastos em ônibus e alimentação para a maioria, que era composta por reformados, viajasse até 12 horas para vir à BH protestar;
4 - O governo que saiu deixou 260 milhões em débitos com obras no Estado, que por sua vez, foram todas paralisadas;
5 - O governo que saiu deixou a produtividade 2013 (que deveria ser paga até março de 2014) sem pagar, dando um calote no funcionalismo;
6 - O governo que saiu deixou um monte de militares em dificuldades porque não pagou os contratos do Promorar. Muita gente perdeu tudo;
7 - O governo que saiu deixou por uma semana um monte de viaturas sem combustível;
8 - Conversem com nossos colegas do interior. Um monte de hospitais, clinicas e médicos cortaram o convênio com o IPSM, deixando nosso pessoal sem atendimento porque, simplesmente, o governo não os pagou.
Enfim, o governo que saiu foi tão bom que foi rejeitado nas urnas em primeiro turno.
As eleições acabaram. Agora, querendo ou não, esse será o governo dos próximos 4 anos.
Vamos torcer. De minha parte prometo não envidar esforços para cobrar todos os compromissos que foram assumidos com nossa classe.
Deputado CABO JULIO
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FONTE:http://blogdocabojulio.blogspot.com.br/2015/01/mensagem-para-os-militares-de-minas.html
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