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Camisas da Polícia Penal

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Agentes penitenciários do DF prometem se algemar em frente ao Congresso Nacional nesta terça-feira.



Eles se sentem "presos" por não poderem usar armas de fogo fora do horário de serviço
Do R7
Cerca de 300 agentes penitenciários do DF e Goiás estão acampados no gramado em frente ao Congresso Nacional desde semana passada Divulgação
Cerca de 300 agentes penitenciários do DF e de Goiás prometem se algemar em frente ao Congresso Nacional nesta terça-feira (9). O protesto, batizado de "Algemaço", começa às 17h e deverá durar pelo menos duas horas.   
O presidente do Sindpen-DF (Sindicato dos Agentes de Atividades Penitenciárias do Distrito Federal), Leandro Allan Vieira, explicou que a intenção é pressionar o Estado a derrubar o veto da PLC 87/2011 (Projeto de Lei da Câmara) que impede o uso de arma de fogo por agentes penitenciários fora do horário de serviço.    
— Este é um ato simbólico para mostrar que os agentes penitenciários se sentem presos pelo fato não poderem usar armas fora de serviço. Muitos são ameaçados e temem pela segurança de suas famílias. Nós queremos celeridade nisso.  
A categoria está acampada no gramado em frente ao Congresso Nacional desde a semana passada, mas o sindicato esclareceu que, apesar de ser uma manifestação pacífica, os agentes somente deixarão o local quando a reivindicação for atendida no Congresso.  
— Não vamos prejudicar ninguém e todos os serviços serão mantidos normalmente. Para isso, apenas os agentes de folga participarão das manifestações.  
Para quarta-feira (10), a pauta dos agentes penitenciários é "comparecer em peso" à galeria do Congresso para pressionar os parlamentares.  
— A concentração será no acampamento e vamos lotar a casa!  
O secretário geral do Sindpen-DF, Wesley Bastos, disse que o movimento deve crescer com a chegada de agentes do Rio de Janeiro, Ceará, Mato Grosso, Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia, São Paulo e Rondônia.    
O Movimento Nacional de Luta pela Defesa da Vida do Agente Penitenciário do Brasil foi atendido na semana passada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, que se comprometeu em dar atenção as reivindicações. O movimento é pacífico e não há monitoramento da Polícia Militar.     

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