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terça-feira, 7 de maio de 2013

RABECÕES TERCEIRIZADOS: Terceirização do serviço de remoção e transporte de cadáveres em Minas sai do papel.




Duas empresas demonstraram interesse em prestar o serviço.


FERNANDA VIEGAS
Siga em: twitter.com/OTEMPOonline  07/05/2013 19h07



O projeto do Estado em terceirizar o serviço de remoção e transporte de corpos em Minas Gerais está se tornando realidade. A Polícia Civil informou nesta terça-feira (7) que duas empresas que se interessaram em prestar o serviço tiveram a documentação aprovada pela Comissão Especial de Credenciamento Público da Polícia Civil. Se elas passarem nas próximas etapas do processo, o trabalho será realizado na região metropolitana de Belo Horizonte, nas cidades de Florestal, Juatuba, Mateus Leme, Igarapé, Betim, São Joaquim de Bicas, Mário Campos, Sarzedo, Ibirité, Brumadinho, Itatiaiaçu, Rio Manso, Moeda, Crucilândia, Piedade dos Gerais, Contagem, Esmeraldas, Ribeirão das Neves, Vespasiano, São José da Lapa, Pedro Leopoldo, Confins, Matozinhos e Capim Branco.
As duas empresas interessadas são Jada - Pax Assistência Familiar da Funerária São José Ltda e Funerária Cintra Ltda.
Não houve demonstração de interesse para prestar o serviço nos demais municípios da região, e por isso, um novo edital será publicado até o fim desta semana.
Para a assessora técnica da Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças (SPGF) da Polícia Civil, Carla Regina Barbosa, muitas empresas podem não ter conseguido regularizar todos os documentos exigidos a tempo para participar do processo de licitação. “A terceirização do serviço de rabecões é algo inédito na administração pública e por isso vamos insistir fazendo a nova publicação do edital para as regiões não contempladas", garantiu.
De acordo com a assessoria da Polícia Civil, a próxima etapa do processo de terceirização será a vistoria nas instalações, equipamentos e veículos das empresas. Elas deverão atender todas as exigências necessárias para contratação com o Estado, de acordo com o edital. “A empresa deve ser uma funerária e possuir pelo menos três veículos devidamente adaptados para a remoção de cadáveres e com o máximo de dez anos de fabricação”, explica Carla Regina.
Segundo ela, o serviço, que será monitorado permanentemente pelas unidades da Polícia Civil, deverá ser prestado por um motorista e um ajudante.
Novos rabecões
A Polícia Civil concluiu a licitação para compra de 30 novos rabecões. A empresa vencedora já assinou o contrato no início do mês de abril de 2013 e agora começa a cumprir o prazo estipulado para a entrega dos veículos, de acordo com a assessoria da Polícia Civil.
Os novos rabecões devem estar nas ruas no segundo semestre para atendimento a municípios da região metropolitana da capital e interior do Estado.
Ainda segundo a assessoria do órgão, seis rabecões atendem na região metropolitana, sendo um especificamente para Betim.
Relembre o caso
Para driblar a precariedade do serviço de remoção e transporte de corpos, a Polícia Civil começou a estudar, em fevereiro deste ano, a possibilidade de terceirizar o processo. O diretor de Aquisições, Contratos e Convênios da polícia, o delegado Daniel Barcelos, confirma que a terceirização é a mais forte das alternativas estudadas para minimizar as falhas.
Caso a terceirização se torne realidade, a promessa da polícia é que ela seja apenas uma complementação ao serviço, que continuaria sendo prestado pelo Estado.
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FONTE: TEMPO.

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