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Camisas da Polícia Penal

segunda-feira, 14 de maio de 2012

A polícia investiga a morte de duas detentas em uma penitenciária de Ipatinga (MG). Há suspeita que o local tenha sido atingido por uma doença contagiosa, que em infectado várias presidiárias




Cerca de 500 detentos e todos os servidores do Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) de Ipatinga (MG), no Vale do Aço, estão sendo medicados contra meningite e gripe 

 A medida foi tomada após um surto de uma doença ainda não identificada, que já provocou a morte de duas presas que estavam acauteladas na unidade e a internação de outras dez pessoas. As informações são do site G1. A Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou, neste sábado (12/5) que detentos e servidores começaram a receber a medicação preventiva nesta sexta-feira (11/5), e o processo foi retomado neste sábado. Ainda segundo a secretaria, familiares que tiveram contato com os presos também devem ser imunizados. Profissionais de saúde ainda apuram as causas das mortes. As presas e funcionários do Ceresp tiveram amostras laboratoriais coletadas para a realização de exames da Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte, de acordo com a secretaria. A Secretaria de Estado de Saúde reconheceu situação de surto na sexta, depois da morte de duas detentas, ambas de 19 anos. As jovens foram presas juntas por suspeita de tráfico de drogas e dormiam na mesma cama no Ceresp. Elas dividiam cela com aproximadamente 30 presas. Oito detentas e dois agentes penitenciários – uma mulher e um homem – também apresentaram sintomas da doença e estão hospitalizados. Uma ala do hospital municipal da cidade foi reservada apenas para esse atendimento. Poucas pessoas têm acesso à área e agentes fazem a escolta do local. De acordo com a SES, a doença se caracteriza por febre, vômito, pressão baixa e prostração. O Ceresp de Ipatinga abriga homens e mulheres. De acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), a unidade tem capacidade para 175 presos, mas, hoje, está com 524 internos. A cela feminina fica em um anexo do pavilhão masculino e tem capacidade para 28 detentas. Após as duas mortes atribuídas ao surto em investigação, a lotação era de 36 mulheres, de acordo com Seds. Os corpos das duas vítimas do surto foram velados durante toda a manhã deste sábado no Cemitério Municipal de Ipatinga. O caixão precisou ficar fechado por questão de segurança.

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