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Camisas da Polícia Penal

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Agente foi assassinado quando fazia escolta de um preso

Quase cinco anos depois do assassinato de Manuel Messias Souza Júnior, Alexandre do Nascimento Albuquerque de Souza , acusado pela morte do agente penitenciário senta no banco dos réus. Manuel Messias foi morto a tiros, quando escoltava um preso, em novembro de 2007.
O julgamento comandado pelo juiz da 9ª Vara Criminal da Capital, Dr. Geraldo Amorim, acontece desde o início da tarde desta quinta-feira (24) no Fórum Desembargador Jairo Maia Fernandes, no bairro do Barro Duro, e conta com um júri popular. Além da acusação do homicídio de Manuel Messias, o réu também responde pelo crime de tráfico de drogas.
Titular da ação penal, a denúncia foi feita pelo Ministério Público Estadual (MPE), que designou o promotor José Antônio Malta Marques para acompanhar o caso. Além do promotor, a acusação não conta com um advogado assistente, o que segundo a assessoria do MPE, dificultou que a informação sobre o dia do julgamento chegasse à família da vítima.
Filho do cantor de forró Messias Lima, o agente penitenciário fazia a escolta do acusado, no dia 28 de novembro de 2007, quando o carro do sistema prisional foi interceptado por outro veículo. Os ocupantes efetuaram vários disparos e Manuel Júnior acabou sendo atingido.
Segundo as informações da 9ª Vara Criminal da Capital, a condenação ou não de Alexandre deverá ser proferida ainda nesta quinta-feira.
 

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