
Criminoso estava em uma viatura da Polícia Civil quando fugiu (Crédito: Frederico Haikal)
Escolta frágil da Civil favorece escapada
Considerado de alta periculosidade, Warley Moreira da Silva, o “Cris”, líder de uma quadrilha de roubo de carros, se aproveitou de uma escolta sem os mínimos padrões de segurança, feita apenas por dois agentes da Polícia Civil, e conseguiu fugir em frente à penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
“A Polícia Civil faz uma dessa e agora a gente vai ter que correr atrás do prejuízo”, reclamou, irritado, um agente penitenciário que ajudou nas buscas infrutíferas a Warley.
Segundo o agente, o preso retornava de uma audiência na 3ª Delegacia de Contagem sob escolta de dois policiais civis, em um Uno. “Quando a viatura parou em frente à guarita, o preso meteu os pés na porta do bagageiro e, mesmo algemado com as mãos para trás, saiu correndo e desceu o barranco, sumindo na mata”.
O agente disse que os policiais civis saíram da viatura e só tiveram tempo de ver o homem com uniforme vermelho da Superintendência de Administração Penitenciária (Suapi) desaparecer em meio à vegetação.
“Tivemos a informação de que ele caiu e se machucou, mas que conseguiu sair do outro lado, lá na favela de Nova Contagem”, disse o agente. Uma moradora confirmou que viu um homem com uniforme, mancando, atravessando a mata. Ele teria desaparecido em seguida.
A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Defesa Social (Seds) informou que a escolta padrão da Suapi é realizada em uma viatura-cela (camburão) com quatro agentes armados e um motorista. Dependendo da periculosidade do preso, mais carros podem ser requisitados para reforçar a segurança.
Militares e agentes penitenciários fizeram rastreamento, nesta terça-feira, em busca de Warley, mas, até o fechamento desta edição, o preso não havia sido recapturado. Além de roubo de carros, ele também é condenado pelo homicídio de um policial militar, em 2009. Warley foi preso em setembro e teria oferecido, sem sucesso, um a propina de R$ 40 mil para ser libertado.
fonte:www.hojeemdia.com.br
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