BLOG DO CORLEONE

Camisas da Polícia Penal

sábado, 21 de abril de 2012

Advogados denunciam na OAB transferências na penitenciária de Uberaba

 Os advogados Leuces Teixeira, Lucas Teixeira de Ávila, Rodrigo Daniel Resende e Marcos Mateus Barbosa assinam manifesto que, nos próximos dias, será entregue ao presidente e à Comissão de Direitos Humanos da 14ª Subseção da OAB, a representante do Ministério Público de Minas Gerais, à Vara de Execuções Penais e à direção da Penitenciária Aluízio Ignácio de Oliveira. O objetivo é saber a razão da transferência de presos de Uberaba, enquanto a penitenciária recebe detentos de outras cidades.
De acordo com Leuces Teixeira, a transferência estaria acontecendo “na calada da noite”, sem que familiares e defensores saibam da mudança. A instituição foi construída para 300 detentos, um anexo foi levantado com mais 280 vagas. Hoje o presídio tem lugar para 600 detentos, mas abriga 1.100 condenados ou aguardando julgamento. “E estamos recebendo presos de Araguari, Iturama, Araxá e Patrocínio, inclusive de alta periculosidade, pertencentes a outras facções criminosas, sem que nossos agentes tenham preparo para lidar com essa gente.
E a direção pega nossos presos e manda para Patrocínio ou Francisco de Sá, na divisa com a Bahia”, afirma. Para Lucas Teixeira, o mais grave é que familiares só tomam conhecimento destas “transferências” no portão, no dia de visita. “E nós advogados somos indagados por que não os avisamos.
 A situação é grave. Detentos provisórios, cujos processos estão em andamento, estarão arbitrariamente afastados, o que torna suas defesas vulneráveis”, frisa.
À reportagem, o diretor da penitenciária, Itamar da Silva Rodrigues Júnior, disse que já foram transferidos 95 detentos desde que se iniciou o trabalho contra a superlotação, após pedido à Secretaria Estadual de Segurança. Todos foram para Patrocínio e já possuem alguma condenação. O objetivo seria desafogar a penitenciária e dar maior segurança a detentos e agentes que atuam na unidade. “Quando decidimos transferir, não podemos avisar familiares e nem advogados a fim de manter a segurança daqueles agentes que fazem o transporte. Se avisarmos, haverá prejuízo à escolta”, explica.

 Defesa Social vai investigar fuga de suspeito de matar ex-prefeito 

José Irineu Rodrigues foi morto com 3 tiros na cabeça em agosto de 2011.
 Homem fugiu com outro detento no dia 9 de abril do Presídio de Alfenas.
Do G1 Sul de Minas
 A Secretaria de Estado de Defesa Social divulgou uma nota nesta quarta-feira (18) informando que um procedimento interno foi instaurado para investigar as circunstâncias da fuga do suspeito de matar o ex-prefeito de Carvalhópolis e de mais um detento, foragidos desde o dia 9 de abril do Presídio de Alfenas (MG).
José Irineu Rodrigues foi morto com 3 tiros na cabeça em agosto de 2011. O homem de 27 anos estava preso desde a época do crime e aguardava julgamento. Ele e outro detento fugiram da fábrica de blocos, que fica dentro do presídio. A nota da Defesa Social ainda esclarece que o preso tinha autorização judicial para trabalhar no local.
O juiz da 1ª Vara de Machado, Fernando Tamborini, que cuida do processo do suspeito, não havia sido informado de que ele estava realizando trabalhos internos no Presídio de Alfenas. Segundo o juiz, o benefício de redução de pena normalmente é concedido a presos com bom comportamento, mesmo que ainda não tenham sido julgados. O delegado de Machado, Cleovaldo Marcos Pereira, disse que só recebeu o mandado de recaptura do suspeito quase 10 dias após a fuga.
O crime O ex-prefeito de Carvalhópolis e de Cordislândia, ambas no Sul de Minas, José Irineu Rodrigues, foi morto na tarde do dia 16 de agosto de 2011 às margens da MG-453 com três tiros na cabeça próximo ao distrito de Douradinho, em Machado. O suspeito de 27 anos foi preso durante a noite, duas horas após o crime, no município de Turvolândia (MG). A polícia acredita que ele tenha sido contratado para matar o político. O suspeito era natural do Maranhão, morava em São Paulo e não conhecia a vítima ou tinha qualquer relação com a região. A polícia trabalha com as possibilidades de prováveis acerto de contas, dívidas ou desavença e investiga ainda se houve algum mandante. A hipótese de crime político foi descartada. Segundo a polícia, o suspeito teria ligado no celular do ex-prefeito, que era advogado, com o pretexto de contratá-lo para atuar em uma causa trabalhista. Quando Rodrigues chegou ao local marcado, às margens da rodovia, o suspeito foi até a porta do carro dele e disparou três vezes contra a cabeça do político. A arma usada no crime foi encontrada dois dias depois. A pistola 380 foi encontrada no bairro Camargos, na zona rural de Machado, a cerca de dois quilômetros do local indicado pelo suspeito. Ela estava em um matagal, às margens de uma rodovia.
 Uma das filhas de Rodrigues afirmou em entrevista que o pai tinha inimigos, mas que desconhecia que ele vinha sendo ameaçado de morte. De acordo com a Polícia Civil, o suspeito negou a autoria do crime dizendo que ele teria sido cometido por uma outra pessoa que estava com ele.
O suspeito estava preso na Cadeia de Machado, mas de acordo com o Ministério Público, ele foi transferido para o Presídio de Alfenas por ser um local de segurança mais reforçada. 
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Juíza de Ipatinga tinha nome cotado na lista negra de detentos

Juíza vai ser transferida.
Plano foi descoberto pela direção do presídio de Ipaba
A direção do presídio descobriu o plano depois de receber um bilhete de um detento. Ele denunciava que sete presos planejavam executar a juíza da vara de execuções penais de Ipatinga, Marli Braga, e um advogado. Tudo estaria sendo arquitetado por um detento do presídio de Contagem.
Segundo o diretor do presídio Adão dos Anjos, o líder do crime organizado que está envolvido no caso. A mensagem foi entregue à direção da penitenciária de Ipaba no dia 7 de fevereiro. O diretor do presídio, Adão dos Anjos, diz que pouco depois, foi apreendido um celular na unidade. Nele, estava a foto de uma filha da juíza.
Segundo as investigações, o plano era matar o advogado e, provavelmente, sequestrar Marli. O grupo estaria insatisfeito porque a juíza não teria dado ganho de causa a ações favoráveis a ele. Os sete detentos de Ipaba foram transferidos para diferentes unidades prisionais do estado.
O líder deles foi levado de Contagem para o presídio de Francisco Sá, no norte de Minas Gerais. Com isso, a ideia foi desarticular as ações do grupo.
A juíza foi orientada pelo centro de Segurança Institucional do Tribunal de Justiça do Estado a não se pronunciar sobre o caso. Ela deve ser transferida para Belo Horizonte até o começo de maio. A filha da magistrada, já saiu do Vale do Aço
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