Foram inaugurados dois galpões para o desenvolvimento de seis projetos
O Complexo Penitenciário de Ponte Nova (CPPN), na região da Zona da Mata mineira, inaugurou na sexta-feira dois galpões de trabalho nos quais serão desenvolvidos seis projetos de ressocialização para os detentos. Há atividades ligadas à horticultura, ao reaproveitamento de materiais, à produção de gaiolas, de cortinas, de bloquetes e à capacitação dos presos. O evento realizado em comemoração aos dois anos da unidade contou com a presença do secretário de Defesa Social, Lafayette Andrada, e do subsecretário de Administração Prisional, Murilo Andrade de Oliveira.
Os projetos já estão em andamento e ocupam, atualmente, 70 detentos. A ideia é que, após a inauguração dos novos espaços, esse número seja dobrado. Os galpões foram construídos com investimentos dos próprios parceiros, interessados em ampliar as oportunidades de trabalho dentro da unidade. Cinco projetos serão realizados do lado de dentro do CPPN e um na área externa, em um terreno que foi doado pela Prefeitura de Ponte Nova.
O secretário Lafayette Andrada afirmou que a política desenvolvida pelo sistema prisional mineiro faz com que o Estado seja referência nacional na área. "Podemos dizer, com muita tranquilidade, que Minas tem o melhor sistema prisional do País. Somos o Estado que tem, proporcionalmente, o maior número de presos trabalhando e estudando", disse. O secretário lembrou que para uma política de ressocialização eficiente e inovadora é fundamental a parceria do Poder Judiciário e da comunidade.
O trabalho junto com o estudo é um dos pilares da política de humanização e ressocialização desenvolvida pela Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi), por meio do programa Trabalhando a Cidadania. Em todo o Estado, há mais de 11 mil presos em atividade enquanto cumprem pena. Apenas no Complexo Penitenciário de Ponte Nova, são cerca de 120 detentos envolvidos em diversas atividades, 70 deles nos projetos que acontecerão nos novos galpões.
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