Wanderson Eustáquio Costa
Agente Penitenciário
Torna-se necessária a reorganização dos grupos táticos de escolta e intervenção, isso não significa ''crescer ou inchar'', falo em otimizar recursos e padronizar procedimentos operacionais, Mas, antes e acima de tudo, falta uma política que os identifique como protagonistas da segurança prisional e lhes determinem um perfil, uma identidade institucional, um campo de ação.
Que pese a operacionalidade e a predisposição de seus integrantes, mas ainda não basta, para a construção de uma identidade.
A criação intempestiva de grupos táticos sem definição de campo de ação, sem equipamentos, sem treinamento, afeta diretamente os seus guerreiros, tornando-lhes mais do mesmo. Como manter a marca "tática" com modus operandi de convencionais? Ou o que é pior experimentar a trágica frustração, do "ser sem ser".
Não muito raro, no afã de buscar conhecimento e valorização, muitos desses valorosos homens buscam treinamento em outras instituições, muitos aplicam recursos próprios. Isso traduz a ausência de qualificação adequada, por sua vez, incompatível com a atividade princípua: operações táticas.
Estamos diante de um mistifório de grupos táticos e/ou especiais, e o que pior, estão soltos, cada um com sua cultura operacional, enfim, não experimentam um marco legal – tradução sombria de uma gestão de segurança prisional ainda marcada por disfunções.
Enfim, não há que se falar em grupo tático sem curso específico, esse aliás, deverá ser facultativo a todos os agentes de carreira do sistema prisional e, será emanado por um edital de processo seletivo.
Quanto a estrutura, sugerimos a construção de bases operacionais regionalizadas, independentes e unificadas ( GIT e GETAP ), com comando próprio. Nessa linha de raciocínio deveria contemplar as guardas externas ( muralha e portaria ). Tal medida, significaria mais integração operacional, e com certeza, uma economia surpreendente para os cofres públicos.
Enfim, não há que se falar em grupo tático sem curso específico, esse aliás, deverá ser facultativo a todos os agentes de carreira do sistema prisional e, será emanado por um edital de processo seletivo.
Quanto a estrutura, sugerimos a construção de bases operacionais regionalizadas, independentes e unificadas ( GIT e GETAP ), com comando próprio. Nessa linha de raciocínio deveria contemplar as guardas externas ( muralha e portaria ). Tal medida, significaria mais integração operacional, e com certeza, uma economia surpreendente para os cofres públicos.
FONTE: SITE ABORDAGEM PRISIONAL
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