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Camisas da Polícia Penal

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Agentes penitenciários são afastados do cargo após fuga de 79 presos em Florianópolis (SC)


Dois agentes do complexo penitenciário de Florianópolis (SC) foram afastados do cargo depois que 79 presos fugiram da cadeia na noite de segunda-feira (27). De acordo com a SSP (Secretaria de Segurança Pública) de Santa Catarina, uma sindicância realizada pelo Departamento de Administração Prisional confirmou que houve falha humana no momento da fuga.

As celas deveriam estar trancadas às 17h, mas quando os agentes foram servir o jantar, três delas estavam abertas. Além disso, segundo o departamento, duas portas de seguranças também não estavam trancadas.

Até a manhã desta quarta-feira (9), pelo menos 29 presos ainda continuavam foragidos. Eles estão sendo procurados por policiais militares, civis, unidades aéreas e pelo canil da polícia. Na terça, a informação era de que 52 presos tinham sido localizados, mas a o dado foi revisto hoje e apenas 50 foram recapturados.

Fuga

Os detentos fugiram na noite de segunda-feira (7) após renderem dois agentes penitenciários, que foram amarrados. Na sequência, o grupo abriu várias outras celas do local.
Esta foi a maior fuga já registrada em Santa Catarina. O recorde anterior era de 48 presos. No momento da fuga, havia 228 detentos no complexo.
Segundo a polícia, a fuga só não foi maior porque um policial militar que estava de plantão no local percebeu a movimentação e efetuou um disparo, chamando a atenção do restante da segurança do presídio.
Após a fuga, alguns detentos chegaram a se esconder nas casas vizinhas ao complexo. Houve tensão nas ruas ao redor do prédio. Clientes de um supermercado e de postos de combustíveis nas redondezas se esconderam, com medo de serem feitos reféns.
Falha humana
A SSP diz que todos os detentos envolvidos na rebelião fugiram a pé e estavam escondidos nos arredores do presídio.
O diretor da Deap (Departamento de Administração Prisional), Adércio Velter, diz que será apurada a possibilidade de falha dos agentes da carceragem.
Assista ao vídeo:

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