Agentes penitenciários do RN fecham BR-101 durante protesto.
Manifestantes pararam em frente ao Centro Administrativo nesta sexta (9).
Sindicato faz ato após morte de agente em serviço nesta quinta-feira (8).
Os agentes penitenciários do Rio Grande do Norte fecharam o transito na BR-101 em frente à Governadoria do Estado na manhã desta sexta-feira (9). O ato aconteceu devido à morte do agente Maxwel André Marcelino, de 44 anos, que estava em serviço nesta quinta-feira (8), quando criminosos tentaram libertar um preso do Presídio Estadual de Parnamirim. O agente escoltava o detento para uma consulta médica e foi ferido durante o tiroteio. Quatro suspeitos interceptaram o carro e abriram fogo contra ele e seu colega no Centro de Parnamirim. Maxwel tinha onze anos na profissão. O trânsito foi liberado por volta das 12h30.
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Os agentes fecharam a via nos dois sentidos, na altura do bairro Potilândia. As duas marginais permaneceram com o tráfego liberado. Após o protesto, o trânsito voltou à normalidade. Os manifestantes seguiram para o Centro Administrativo para tentarem serem tentarem audiências com representantes do Governo.
Raul Moreira, vice-diretor do Sindicato dos Agentes Penitenciários do RN (Sindasp), afirmou ao G1 que os agentes enfrentam dificuldades diárias. “Há poucos agentes. Não tem como fazer escolta. Enquanto era para ter três carros para fazer o transporte de presos de alta periculosidade, muitas vezes só dois agentes fazem isso”, afirmou. "No plantão de Alcaçuz - o maior presídio do Estado - só tem cinco agentes para cuidar de 700 presos. Quando um preso precisa sair, não tem como fazer escolta adequada", acrescentou.
Ainda de acordo com o Sindicato, o armamento também é precário. “A gente precisa de coletes balísticos, de armas. Muitas vezes os agentes estão usando suas próprias armas”, colocou. Os servidores ameaçam parar de fazer escolta de presos até ter os materiais de que precisam.
A Secretaria de Justiça e Cidadania do Rio Grande do Norte informou que disse que está providenciando a compra de mais 100 coletes à prova de balas, 400 algemas, 40 pistolas calibre 40 e de outros novos armamentos. Cinco carros-celas, usados no transporte de presos também serão providenciados. Três já chegaram, enquanto os outros dois devem chegar até o fim do mês.
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