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Camisas da Polícia Penal

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Incêndio em prisão deixou centenas de mortos

Um incêndio em uma prisão de Honduras deixou centenas de mortos, segundo as autoridades do país.

Algumas agências de notícias afirmam que o número de mortos já chega a 357, outras fontes afirmam que pelo menos 272 pessoas morreram no incêndio.
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Segundo as autoridades, o número ainda pode aumentar e muitas outras pessoas ficaram feridas.

O incêndio começou na noite de terça-feira na prisão de Comayagua, cerca de 80 quilômetros ao norte da capital, Tegucigalpa.

Mais de 800 detidos estavam na prisão e alguns dos sobreviventes escaparam quebrando o telhado e saltando do alto do prédio, segundo familiares dos presos que foram para o local tentar conseguir notícias.

As autoridades temem que muitos dos prisioneiros tenham fugido em meio à confusão.

No entanto, dezenas de outros prisioneiros morreram pois não conseguiram escapar de suas celas.

Josué Garcia, porta-voz dos bombeiros de Comayagua, descreveu cenas "infernais" dentro da prisão e disse que muitos prisioneiros ou morreram carbonizados ou foram sufocados pela fumaça. Segundo Garcia, alguns presos se rebelaram para tentar escapar do fogo.

"Não conseguíamos chegar até eles, pois não tínhamos as chaves e não conseguimos encontrar os guardas que tinham as chaves", disse.

"A situação é grave. A maioria morreu sufocada", disse o diretor do sistema prisional do país, Daniel Orellana, à agência de notícias AFP.
Problema elétrico?

Hector Ivan Mejia, da Secretaria de Segurança de Honduras, disse a jornalistas que um curto-circuito no sistema elétrico na prisão pode ter causado o incêndio.

Mas a imprensa hondurenha divulgou informações sobre uma rebelião na prisão de Comayagua pouco antes do início do incêndio.

No entanto, Daniel Orellana negou esta possibilidade.

"Temos duas hipóteses. Uma é de que um prisioneiro incendiou um colchão e outra é que houve um curto-circuito no sistema elétrico", disse o diretor do sistema prisional à agência de notícias Reuters.

Familiares tentavam conseguir informações sobre os presos em Comayagua

A polícia do país está investigando as possíveis causas do fogo.

Hospitais locais estão tratando dezenas de pessoas com queimaduras e alguns dos feridos foram levados para Tegucigalpa, junto com 30 pessoas com queimaduras graves.

Familiares dos prisioneiros se reuniram do lado de fora da prisão, tentando conseguir informações.

"Estou procurando pelo meu irmão. Não sabemos o que aconteceu com ele e não nos deixam entrar", disse Arlen Gomez à uma rádio hondurenha.

As prisões em Honduras apresentam uma das maiores taxas de homicídios do mundo e geralmente sofrem com problemas como superlotação.
 http://www.bbc.co.uk

Seap instala Grupo de Operações Especiais e entrega equipamentos

A Secretaria de Administração Penitenciária instalou o Grupo Especial de Operações Penitenciárias (GPOE) e entregou equipamentos a esse contingente especial de agentes penitenciários.

"A implantação desse grupo especializado reforça e qualifica o poder de contenção do nosso sistema penitenciário”, disse o secretário de Estado da Administração Penitenciária, Harrison Targino, no ato de entrega dos equipamentos, nessa terça-feira (14) na Penitenciária de Segurança Média Juiz Hitler Cantalice, bairro Mangabeira, em João Pessoa.

O GPOE está preparado para pronto emprego em várias situações e será expandido para Patos e Campina Grande, disse o secretário.

Foram entregues 30 coletes balísticos, 15 escudos antimotim, dois escudos de proteção balística, 10 pistolas, 25 capacetes antimotim, além de uniformes. Entre as missões do grupo estão escoltas de alto risco e ações de primeira resposta em tumultos, motins e rebeliões nas instalações penitenciárias.

O grupo age em ação supletiva ao emprego de tropas da Polícia Militar e reforça ações operacionais da própria Seap. O trabalho do grupo é semelhante ao de tropas mais especializadas como o caso do Gate e do Choque, ambos da Polícia Militar, e como o NOE, da Polícia Rodoviária Federal, explica o coronel Arnaldo Sobrinho, gerente de planejamento.

Para o agente penitenciário Luciano Melo, participar do grupo especial é uma excelente maneira de ajudar na segurança da sociedade: "Vamos ajudar a sociedade na segurança e na contenção qualificada, agindo da melhor forma em qualquer tipo de distúrbio do sistema prisional”.
O processo de seleção e formação do grupo foi conduzido pela Escola de Gestão Penitenciária da Paraíba e ocorreu durante 15 dias. Duzentos agentes penitenciários tiveram treinamento com disciplinas operacionais como gerenciamento de crises, técnicas de emprego de equipamentos não letais, emprego de agentes químicos e controle de contato. A formação complementar ficou a cargo da Companhia de Choque e Gate, da Polícia Militar.

Secom-PB

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