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Camisas da Polícia Penal

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Modernização fortalece segurança e humanização no sistema prisional mineiro

BELO HORIZONTE (22/12/11) - O procedimento de revista em funcionários e visitas do Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte, tornou-se mais eficiente e menos constrangedor nos últimos meses. A mudança aconteceu com a instalação de uma nova tecnologia no mês de setembro, o Body Scan. O aparelho de escaneamento corporal tem capacidade de detecção de metais e drogas, inclusive aquelas que tiverem sido ingeridas.
Após os trâmites normais de identificação biométrica e revista de alimentos, a pessoa é conduzida à cabine do Body Scan. Em uma sala anexa, o operador da máquina visualiza a imagem gerada pelo equipamento como uma radiografia dos ossos, órgãos, objetos e contorno do corpo.
Segundo a direção do complexo penitenciário foi observado uma redução de 92% nas tentativas de transportação de objetos e substâncias ilícitas para dentro da unidade após o uso do equipamento no procedimento de revista, e também, uma melhoria na sensação de respeito aos familiares dos presos.
Balanço
Nos dias de visitação, que são realizados durante os finais de semana, a Nelson Hungria recebe cerca de 700 pessoas. Desde que começou a utilização do Body Scan, 2400 pessoas passaram pelo escaneamento corporal e cinco foram flagradas portando substâncias semelhantes a entorpecentes além de aparelhos celulares.
Nos casos identificados, a Polícia Militar foi acionada para lavrar o Boletim de Ocorrência e o visitante foi detido, conforme regulamentado no Procedimento Operacional Padrão que é utilizado em todas as unidades prisionais do Estado.
O subsecretário de Administração Prisional (Suapi), Murilo Andrade de Oliveira, ressalta que além do aprimoramento da segurança, no que se refere à entrada de objetos proibidos, outro benefício conquistado com a utilização da nova tecnológica foi a humanização do procedimento. "Com o aparelho reduz-se os constrangimentos da revista e os familiares têm a intimidade preservada", salientou.
O diretor geral do Complexo Penitenciário, Luiz Carlos Danunzio, conta ainda que a dinâmica durante o procedimento completa a lista de pontos positivos adquiridos com a nova aquisição. "Com o uso do Body Scan a entrada dos visitantes ficou mais ágil e o tempo de espera nas filas diminuiu," disse.
O Body Scan apenas não é usado nas pessoas que estão em tratamento por radioterapia, grávidas ou portadores de marca passo. Nesses casos, será realizada a revista tradicional.
Investimento
O aparelho foi alugado por um período de 36 meses, o que demanda investimento de R$ 19 mil/mês do Governo do Estado. De acordo com o secretário de Estado de Defesa Social (Seds), Lafayette Andrada, a vantagem da locação é a possibilidade de eventuais substituições por novas tecnologias, evitando que o equipamento se torne obsoleto. Além disso, o aluguel permite maior flexibilidade de adaptação do contrato às novas necessidades da unidade prisional, ficando a manutenção inclusa durante todo o período do contrato.
Nos próximos anos, a previsão é de que outras unidades também utilizem o aparelho. Além da região metropolitana de Belo Horizonte, unidades de Uberlândia, Juiz de Fora e Governador Valadares estão cotadas para receberem o aparelho.
fonte:governo-mg.jusbrasil.com.br

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